quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sobre Balsarta

Bom, não sei se é do conhecimento de todos os meus leitores que pretendo escrever um livro. Já venho com essa ideia há bastante tempo, mas infelizmente faltam bastantes passos a serem dados para o livro se concretizar. Já tenho todos os documentos prontos, a história completa montada e documentada e línguas inventadas. Porem falta começar a realmente escrever. Isso vem sido um problema devido a um recente e insistente bloqueio mental/criativo.
Devido esse bloqueio, decidi postar aqui para vocês o Epílogo do meu último livro da trilogia que se chamará "Balsarta" (o nome do mundo onde se passa a minha história). O Epílogo foi uma das primeiras coisas que escrevi e considero-o realmente marcante e tocante. Espero que gostem...
PS: estou começando a pensar em publicar algumas coisas do meu livro aqui, a única ideia que me prende é a "desurpresa" que vocês terão quando o livro realmente for lançado.
Um abraço.

Epílogo

O mundo mudou. O mundo de Balsarta findou.
A mágica agora só pode ser percebida em poucos detalhes e na maior parte das vezes, é fraca por demasiado. Guilhedor alegava que a nossa Era passaria, mas que nossos descendentes herdariam o poder e não permitiriam a extinção da magia. Temo afirmar que em suas poucas vezes ele estava errado. A Era dos feitos heróicos, magos, elfos e dárbores acabou. Agora os humanos, antes reprimidos, expandiram-se de ganância e luxuria dominando assim, toda a minha Balsarta, a sua Balsarta. Em reflexo de suas incapacidades de percepção, dizimaram com engenharias os seres fantásticos que outrora habitaram um mundo dos sonhos. O mundo do meu povo, o mundo dos elfos.
Em vida o destino impôs-me missões para salvar vidas ou proteger algo. Em suma posso dizer o milagre que é o mundo me ter ainda. A morte veio ao meu encontro inúmeras vezes, porem assim como eu sempre estava pronta para salvar alguém, alguém
sempre estava pronto para me salvar. Confesso que em momentos tudo parecia perdido e eu própria me deixava a mercê da morte.
Mas ao olhar para o lado a esperança invadia-me ao ver meu companheiro o qual os incríveis olhos verdes me diziam que iria
continuar a lutar pelo meu futuro, pelo nosso.
Porque no fim tudo se resume a isso. Pelo o que você vive? Pelo o que você luta? Ontem eu não poderia responder tais perguntas, mas hoje, quando me vejo aqui mais uma vez diante da conhecida morte, exceto que escolhi ser encontrada por essa antiga conhecida, vejo que lutei e vivi para que meus próximos possam ter um futuro, não perfeito, mas que com a minha luta o
tornou melhor.
No fim eu me vou, sabendo que trilhei o meu próprio caminho e com afinco cheguei à porta final. E ao olhar para trás
deparo-me com sementes que começaram a florescer para a melhora.
Há magia um dia feita para conservação do meu mundo permanece intocada... até agora.


Állyra Urton.
Balsarta - Dammien, leito de morte.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

And I won't waste a minute without you

And I won't waste a minute without you