segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Prefácio (meu livro)

Meus joelhos iriam ceder, meu corpo parecia estar sendo imposto a carregar um objeto de peso extremo. Mais eu não iria; não iria cair, aqueles belos olhos que continham uma amabilidade delirante estavam me mantendo em pé. Eu me mantinha forte, e me mantinha longe da tentação de gritar, de correr, de lhe dizer que sua presença me impunha muito desejo e amor. Procurei palavras para proferir, mas nada me ocorria e minha voz parecia ter sumido. Nem se cedesse à tentação de gritar conseguiria fazer. Pisquei desnorteada pela sua intensidade e começando a ficar impaciente com a sua falta de ação. Mas ele parecia querer se mexer.
Sua expressão estava... Um pouco insegura. Mas isso foi o máximo que eu consegui decifrar. Inesperadamente ele falou:
-Eu te amo.