quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sobre Balsarta

Bom, não sei se é do conhecimento de todos os meus leitores que pretendo escrever um livro. Já venho com essa ideia há bastante tempo, mas infelizmente faltam bastantes passos a serem dados para o livro se concretizar. Já tenho todos os documentos prontos, a história completa montada e documentada e línguas inventadas. Porem falta começar a realmente escrever. Isso vem sido um problema devido a um recente e insistente bloqueio mental/criativo.
Devido esse bloqueio, decidi postar aqui para vocês o Epílogo do meu último livro da trilogia que se chamará "Balsarta" (o nome do mundo onde se passa a minha história). O Epílogo foi uma das primeiras coisas que escrevi e considero-o realmente marcante e tocante. Espero que gostem...
PS: estou começando a pensar em publicar algumas coisas do meu livro aqui, a única ideia que me prende é a "desurpresa" que vocês terão quando o livro realmente for lançado.
Um abraço.

Epílogo

O mundo mudou. O mundo de Balsarta findou.
A mágica agora só pode ser percebida em poucos detalhes e na maior parte das vezes, é fraca por demasiado. Guilhedor alegava que a nossa Era passaria, mas que nossos descendentes herdariam o poder e não permitiriam a extinção da magia. Temo afirmar que em suas poucas vezes ele estava errado. A Era dos feitos heróicos, magos, elfos e dárbores acabou. Agora os humanos, antes reprimidos, expandiram-se de ganância e luxuria dominando assim, toda a minha Balsarta, a sua Balsarta. Em reflexo de suas incapacidades de percepção, dizimaram com engenharias os seres fantásticos que outrora habitaram um mundo dos sonhos. O mundo do meu povo, o mundo dos elfos.
Em vida o destino impôs-me missões para salvar vidas ou proteger algo. Em suma posso dizer o milagre que é o mundo me ter ainda. A morte veio ao meu encontro inúmeras vezes, porem assim como eu sempre estava pronta para salvar alguém, alguém
sempre estava pronto para me salvar. Confesso que em momentos tudo parecia perdido e eu própria me deixava a mercê da morte.
Mas ao olhar para o lado a esperança invadia-me ao ver meu companheiro o qual os incríveis olhos verdes me diziam que iria
continuar a lutar pelo meu futuro, pelo nosso.
Porque no fim tudo se resume a isso. Pelo o que você vive? Pelo o que você luta? Ontem eu não poderia responder tais perguntas, mas hoje, quando me vejo aqui mais uma vez diante da conhecida morte, exceto que escolhi ser encontrada por essa antiga conhecida, vejo que lutei e vivi para que meus próximos possam ter um futuro, não perfeito, mas que com a minha luta o
tornou melhor.
No fim eu me vou, sabendo que trilhei o meu próprio caminho e com afinco cheguei à porta final. E ao olhar para trás
deparo-me com sementes que começaram a florescer para a melhora.
Há magia um dia feita para conservação do meu mundo permanece intocada... até agora.


Állyra Urton.
Balsarta - Dammien, leito de morte.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

And I won't waste a minute without you

And I won't waste a minute without you

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O que se perdeu no caminho

Perder alguma coisa não é fácil. Procuramos incansavelmente e se não a encontramos fica aquele vazio temporário em nossa alma. Mas perder alguém é muito pior. Não é só a dor da ausência, mas a angustia do medo, do susto e do aperto. Ficamos inertes e apáticos ao mundo.
A saudade só pode ser saciada quando se come à presença do outro, mas do que se alimentar quando a presença se faz impossível? As lembranças são os únicos meios de contato com quem se perdeu porem com o tempo elas vão se tornando insuficientes e não parecem mais tão claras como antes.
O tempo passa e o que anteriormente parecia imutável já não é mais tão extremo. Mas dor que é dor, amor que é amor e saudade que é saudade continua imaculada em nós... o único caminho que temos para percorrer é o da aceitação e o de saber que nada é por acaso.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ociosa

Descontentes horas ansiosas, passadas enclausurada ao coro irregular do questionamento intrigante. Talvez a culpada seja essa minha vontade ociosa de querer saber o que não sei e querer que seja o que não é.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Saudade

Vim até aqui para dizer uma palavra unicamente brasileira: saudade.
Como definir? Mutável, hermética e inconstante.
Excruciante! Sufocante...divertida e extasiante. Ansiosa! Mortalmente dolorosa. Insaciável! Incontrolável...
A saudade não vem, da e passa. Quem sente, sente sempre. Inconstante, adormece e desperta. Apunhala e lhe tira o ar, para depois lhe abandonar. Divertida com as lembranças que emergem da mente, e dolorosa por um tempo que já passou e não volta mais.
Quando se sente saudade anseia-se por momentos futuros planejados. É incontrolável a fome do outro, quer-se devorar, engolir por inteiro e colocar para dentro a presença, executando assim a louca e delirante saudade.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O meu amor

O meu amor não está naquilo que vejo e sim no que sinto. Não amo pelas compreensões e sim pelas incompreensões.
Eu não amo aquilo que é, mas sim aquilo o qual quero que seja.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Seleção não Natural

Poucas pessoas me encantam, gosto de poucos amigos e não procuro manter contato. Não socializo por conveniência e não falsifico sorrisos. Prefiro viver em um meio restrito e leal, onde me identifico, não julgo e não sou julgada.
De uns tempos para cá passei a selecionar mais as amizades, não por me achar superior, mas pela nova percepção de que antes eu não era cercada por quem me amava, mas sim por quem estava sempre pronto para me criticar, julgar e virar a cara. O meio o qual vivia não era saudável e resolvi dar um tempo para me afastar. Isso foi crucial e extremamente difícil, pois me apego fácil.
Convivo com poucos, mas os melhores para mim. Os sorrisos falsos ainda me são distribuídos, mas não são retribuídos. As frases maldosas ainda me são lançadas, mas agora são devolvidas com um breve e frio corte. Não procuro esconder o meu desgosto e creio que me encontrei mais assim.
Em momentos escolho a solidão, o silencio calmo e sereno aonde os pensamentos vão a mil, mas não preciso controlá-los. Escolhi um só para me entregar, compartilhar meu amor, depositar minhas dúvidas e dividir minha cama. Ele por si só me é suficiente.
Hoje sei que escolhi a porta certa e que minha felicidade está muito mais real e melhor, mas ainda não completa.

“A felicidade só é real quando compartilhada”

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Drama Aleatório

Sabe a sensação que se têm após o choro, não falo daquele choro bobo no fim da novela, mas o choro descontrolado, emotivo, sentido e até mesmo dolorido. Aquela sensação de força, de controle e acima de tudo, de renovação. É uma das melhores coisas que pude sentir.
Nessas horas sei que tudo vai passar e que não só é possível, mas como é claro o fato de que vou melhorar. O tempo vai passar e vai me curar. Na hora do choro é normal se descontrolar, achar que nada mais vale a pena, que o mundo acabou para você e principalmente crer que você nunca mais vai ser feliz. Talvez isso tudo seja verdade, mas só naquele momento. Realmente, ali, chorando e desolada, você não vai poder ser feliz nem ser capaz de enxergar a luz no fim do túnel. Mas para algumas veteranas como eu em drama e desolação, é possível saber no fundo que essa luz existe, apesar de ser distante. A distância pode variar em horas, dias ou semanas. Em alguns casos extremos meses ou anos, mas uma hora ela encurta e você já vai poder ser capaz de perceber a luz e sentir até mais força de vontade em alcançá-la.
Porque sinceramente, nós no fundo adoramos não ter aquele vazio, aquele oco, que não nos deixa sentir nem uma dorzinha. Adoramos falar que estamos sofrendo por isso ou por aquilo, e principalmente adoramos disputar com o outro para ver qual dor é maior. Adoramos gritar, espernear e fazer aquele drama, e ainda por cima, quando algum coitado vem tentar nos ajudar dizendo “não é para tanto, poderia ser pior”, lhe atirarmos na cara o fato dele não saber realmente o que estamos passando e que nada pode ser comparado com o que estamos sentindo.
E isso chega a ser realmente cansativo. Uma hora nem as nossas amigas, nem os nossos namorados, nem os nossos pais vão aguentar tanto choro. Por saber disso, eu, já “expert” em lágrimas, estou me fazendo à proposta de autocontrole. A proposta de respirar fundo antes de se atirar no fundo do poço. A proposta de pensar se vale a pena deixar-se machucar tanto por às vezes, nada. Há momentos que definitivamente pedem muitas lágrimas e é simplesmente impossível se controlar. Mas além desses, para quê se desesperar tanto? Como eu disse, o tempo passa. A cura em algum momento vai aparecer. Ou você, quando deixar de ser tão cabeça dura, vai ver que a saída está bem ali na sua frente. E mesmo se não for tão simples, relaxe, o nervosismo não vai te ajudar a resolver nada.
O que posso dizer agora é que aprendi que quando se tem bom humor, paciência e acima de tudo cabeça fria, o mundo se “descomplica” e a sua vida se desenrola muito melhor.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Adeus

Todas as minhas malas estão arrumadas e eu estou pronta para ir, o táxi está la fora buzinando e o dia já amanheceu. Mas os meus pés me escravizam e não querem me deixar partir. Já estou me sentindo tão solitária que poderia morrer. Não posso olhar para trás. Eu preciso ir. Mas tem uma coisa que eu preciso que você saiba antes do meu sopro final. Eu nunca quero estar sem você.

Sobre o AMOR

Não, essa não é uma história de amor, mas sobre o amor e o poder que ele exerce sobre as pessoas. O poder de cura, o poder da fé e acima de tudo, o poder da mudança. Porque o amor, mais do que qualquer coisa muda. Muda as profecias, muda os destinos e nos dá força de vontade para trilharmos o nosso próprio caminho, fazendo este ser o melhor possível para aqueles que amamos.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Redenção

Tortuosa é a estrada da redenção
E longo é o caminho do perdão
Eu, que sem nem ao menos saber de mim
Invoco serenidade para a espera
Eu, que intensamente me entreguei ao amor
Para que mais intensa se fizesse minha dor
No transcurso de novas eras fez-se a adversidade
Causando sofrimento a quem pedia felicidade

quarta-feira, 14 de julho de 2010

01/03/2009

Os mais velhos vão achar isso algo tolo demais, fraco demais, infantil demais. Não que isso realmente me importe. Os mais novos já vão ter como opinião que isso é algo muito sério e complicado para se sentir. Mas, para os da minha idade isso pode parecer absolutamente normal e ás vezes banal.
O que estou sentindo agora é totalmente diferente do amor imaturo que eu senti ao dar o meu primeiro beijo ou ao iniciar o meu primeiro namoro. Também é totalmente diferente do que minha mãe sentiu ao dizer sim no altar para meu pai.
É um amor em construção, uma paixão em evolução. E isso está fugindo do meu controle, eu não pretendia deixá-la se expandir e se apoderar tanto de mim. Eu queria poder controlá-la e dizer a ela quando parar. Eu diria para parar agora. Porque começou a machucar e por mais saudável que esse sentimento fosse antes, agora já não é mais. Agora virou algo maio intocável, algo cortante.
Não há palavras que possam ter o poder de descrever o que estou sentido. Essas coisas a gente apenas descobre e tem noção de como é quando se sente. Parece que você está em um jogo de tortura e são várias facas te perfurando. Perfurando. Elas não param, elas estão em movimento constante, estão entrando e saindo, impedindo uma possível cicatrização. Entra, sai e sangra muito.
Chega uma hora que a dor é tanta que você implora pela morte, porque qualquer coisa deve ser melhor do que essa dor. Você reza, mas Deus parece não lhe atender. Você continua pedindo encarecidamente para parar de sangrar e doer. De repente você perde os sentidos e passa a viver pelo instinto. Dormir, comer, beber e dormir. Você percebe que entrou em um estado de inércia, as facas não te machucam mais. Porque você simplesmente não se importa com nada!
Há horas que você precisa ver a pessoa que tanto te atormenta e todo aquele inferno do início volta. A dor está de volta. E você continua nesse circulo vicioso de dor e inércia até que uma hora o tempo lhe obriga a acostumar com a dor, a simplesmente aceita-la, não a entendê-la.
Você continua assim até o tempo lhe fazer perceber que existem alternativas. São três. Você pode ficar onde está sem sentir nada, nem amor, nem ódio e nem carinho. Você pode também atravessar as primeiras facas e ficar em um espaço em cores confusas, onde só existe a incerteza e a loucura. Mas não existe a dor. Ou você pode passar por essas duas fases e resolver atravessar as segundas facas. Você vai sofrer tudo de novo e vai passar por tudo o que já passou só que mais intensamente. Numa inspiração de coragem que o tempo trará você vai atravessar as facas ficando muito ferida e com muitos buracos abertos, mas eles vão cicatrizar. Eles vão se fechar e não você não vai mais sangrar.
Você vai estar curada. Não totalmente. Ás vezes vai haver momentos que seus movimentos o farão doer. E sempre vão existir cicatrizes. Você vai chegar à conclusão de que não esqueceu essa dor, esse amor, porque como vamos esquecer algo o qual nos fez suar tanto? Não tem como. Você apenas aprendeu a guardar as lembranças e tê-las longe do pensamento.
Ao fechar os olhos você também se da conta de que sempre existirão novas facas a amores, porque você ainda é muito nova e ainda tem muito que aprender. Com mais maturidade adquirida você vai trilhando o seu caminho e construindo um grande amor que possa ser recíproco, com uma pessoa que valha a pena, mais para frente, você dizer sim no altar assim como sua mãe disse para seu pai no início dessa história. As facas vão continuar ali, sempre apontadas para você, mas sua única escolha na verdade foi por quem valeria a pena realmente enfrentar tudo isso.

sábado, 29 de maio de 2010

Trecho 5

-Eu quero você assim.
Sorri e ela beijou a palma da minha mão.
-Você não deveria me querer.
-Nós não escolhemos por quem apaixonar.
Estaquei. Essas eram as minhas palavras. O meu sentimento, só que ao contrario dela, eu não mergulhei nessa paixão de cabeça, ela parecia disposta a aceitar tudo. Eu precisava ir embora agora mais do que nunca. Se não estaria tudo perdido. Mas eu queria lhe dar esperança. Apaguei o cigarro no cinzeiro.
- Sonhe com os dias que virão. Quando eu não terei que te deixar sozinha.
Ela me encarou. Vazia novamente.
-Você vai agora?
-Sim.
-Você vai voltar?
Eu não poderia responder a isso e acho que ela entendeu. Tirei uma nota da jaqueta de couro que daria para pagar mais cinco cervejas e coloquei na mesa. Ela se levantou assim como eu. Cheguei tão perto que consegui sentir seu coração. Segurando um lado do seu rosto e com a outra a sua mão lhe dei um beijo na testa. E antes que ela pudesse reagir, eu já estava na rua, seguindo o caminho contrário à lua.

Trecho 4

-Eu? Nada. Realmente não tenho nada a ver com isso, nem com a sua felicidade, nem com o efeito que suas palavras irão surgir. Mas você tem. E você está jogando fora a oportunidade que a vida lhe ofereceu ao colocar aquela garota no seu caminho. Está jogando fora a oportunidade de ser alguém bom. De ser você mesmo. E além de tudo, está magoando aquela que nada tem a ver com seu conflito interior. E eu sei que feri-la é pior do que lhe ferir. Não deixe as portas se fecharem para você Ethan. Corra atrás do que quer no fundo e o agarre para nunca mais soltar. Volte aposto que ela está lá, como se tivesse lhe olhando ainda, abobalhada...
Eu é que estava abobalhado. Uma lagrima cismava em cair. Pisquei para me livrar dela. Sem dizer uma palavra, dei as costas e voltei para o lugar o qual eu nunca deveria ter saído.

Trecho 3

Ela começou a retirar o excesso de maquiagem deixando apenas um batom vermelho naqueles imensos lábios. Seu cabelo, agora pude ver que era de um vermelho desbotado, estavam soltos. Sem avisar nem pestanejar ela começou a se despir. Meu coração acelerou e eu ofeguei. Se estivesse na minha condição normal ficaria ali parado, mas perante tamanha delicadeza eu achei um pecado violar a frágil humana. Estaquei num impulso com a coluna em posição horizontal. Depois de algum curto tempo resolvi arriscar olhar. Ela estava acabando de abotoar um longo e quente, sobretudo preto e calçando sapatos da mesma cor. Se eu á visse pela primeira vez agora, pensaria que ela era uma estudante quase comum dentro daquelas roupas. Sem saber que aquele brilho visto antes estava ali pulsando em sua pele incrivelmente branca. Calçando as luvas ela saiu do camarim.

Trecho 2

Ah, era disso que eu gostava, essas palavras foram suficientes para fazer a irritação fluir como veneno no meu sangue e meus músculos se enrijecerem. Com a mão livre do cigarro, segurei o braço do sujeito de modo que ele não conseguiu move-lo. Com o olhar eu paralisei sua mente o impedindo não de sentir dor, mas de gritar ou mudar a expressão facial. Uma onda de energia que fazia minhas veias quase explodirem passou por todo o meu corpo, quem visse os meus olhos se assustariam eles deveriam ter mudado do azul do oceano para o negro da noite. Meus lábios se tornavam mais vermelhos e os meus músculos mais definidos, eu precia estar ganhando uma beleza divina, mas era demoníaca. A energia do homem já estava quase extinta e eu estava pronto para a ultima onda até que a musica parou e homens descontrolados começaram a respirar mais forte a alguns a suar. Eu sentia o cheiro de tudo isso, ouvia a respiração de cada indivíduo, mas eu estava procurando a de um em especial. Escutei a respiração de Annie soando como ondas do mar. Pensando somente nela, queimei de raiva, por uma criatura inferior a mim me fazer tão vassalo de sua presença, e de desejo. Ouvi sua risada e virei à cabeça tão veloz que olhos comuns não acompanhariam. Soltei o braço do homem quase desfalecido que caiu na poltrona inconsciente.

Trecho do meu livro.

Eu não sabia muito bem como terminar a noite. Só precisava de algo quente, algo verdadeiramente bom. Até agora estava tudo na zona do meu descontentamento. Chutei uma lata de lixo perdida no beco escuro. Como seria satisfatório que algum infeliz me desse um motivo para dissipar sua vida. Ah, essas coisas não aconteceriam agora, a noite estava muito fria para pessoas normais ficarem procurando confusões nas ruas. Deixei meus pensamentos vagarem a procura de alguma coisa interessante.
Com uma ocorrida idéia um sorriso falso se crispou em meus lábios. Eu sabia aonde ir, sabia onde encontrar humanos bêbados e inconseqüentes, dispostos a arrumarem brigas com qualquer entranho que lhes interferisse no caminho. Ao contrário dos meus irmãos, eu não sentia nenhum prazer em acabar com vidas inocentes. Eu só matava aqueles que me causavam algum incomodo. Isso deveria contar como algo bom. Eu acho.
Acendi um cigarro e pulei agilmente para cima do telhado de uma grande construção retangular. Isso era realmente estranho, não era típico meu, a minha raça não ia a casas noturnas. Eram poucos dos meus que gostavam de brincar com fêmeas humanas. Nojentas, era assim que eu as via. Último grau.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Esperança

Segurança. É esse o seu problema. Eu te mimei demais, te fiz confiar que o meu amor sempre estaria ali pronto para lhe acolher, lhe acomodar e fazer-te feliz. Declarei-me muito, humilhei o meu orgulho ao dizer que lhe queria a qualquer instante e que você poderia largar tudo ou nada, mas eu estaria te esperando. Então você sabe, sempre saberá que eu sempre estarei aqui ou lá, perto ou longe, mas sempre contigo. Não importa o que faça, o que aconteça, que se passe, que se morra, vai apoiar-se em mim quando quiser. Não quando eu quiser.
Eu só queria poder dizer por um instante que sou eu que decido quem vence e quem perde. Quando se ama ou quando se ignora. Quem vai embora ou quem fica. Quem sofre ou quem se alegra.
Eu só queria poder dizer que eu venci e que eu vou embora, mas infelizmente a esperança ainda existe. E ela só vai embora quando todo o resto for e eu sei que o meu amor, se for verdadeiro não partirá então a esperança prevalecerá.

Doa-se a vida, poupa-se a morte

Quando eu morrer quero ser cremada. Mas não antes de ter cada órgão possível doado. Quero me livrar de tudo o que possa me ligar a este mundo e também não quero ver meu corpo o qual cuidei tanto ao longo da vida, se decompor. Tudo bem que essa tal de decomposição é uma lei natural, mas prefiro não ter o meu corpo na terra e no escuro, obrigada.
A doação de órgãos também é uma questão de escolha, mas me pergunto, porque não doar? Talvez o falecido não tivesse tempo de avisar que optara pela doação e os familiares acharam melhor “deixar o corpo em paz”. Ou talvez fora escolha do próprio falecido não doar, querendo, mesmo depois de morto, manter o que é seu consigo; egoísmo. Porque não fazer bem ao próximo sempre que possível?
Doando um coração você pode poupar mais choros nas salas de espera, mais um corpo se decompondo na terra fria e no escuro, e pode dar mais alguns ou muitos anos de vida a alguém que quem sabe faria grande diferença nesse mundo. Imagine-se podendo ser salvador do amor da vida de alguém? Ah, como minha morte seria mais feliz.
Como disse no início, é uma questão de escolha, mas as pessoas precisam se apegar menos ao material e saber que nada se leva dessa vida a não ser a evolução.
Seja em vida, seja em morte, é preciso fazer a diferença!

Assuntos Complexos

Sempre tive um interesse a mais por assuntos complexos. Deve ser talvez por eu ter, desde algum tempo atrás opinião formada para a maioria das coisas. Não que eu seja constante com as minhas teorias, mas alguns assuntos me chamam tanta atenção que dedico tempo integral até chegar a uma conclusão perfeita. Mas sempre acabo acrescentando complementos cada vez que me é pedido respostas.
Julgo como o meu assunto complexo favorito o amor. E para mim ele também é o mais abrangente. Quero deixar claro que o amor o qual eu estou me referindo é o que se sente entre almas gêmeas. Entre tantas teorias a do amor é a mais difícil, incompleta e ao mesmo tempo fácil e completa. Porque o amor é assim; uma contradição.
É difícil porque é desconhecido até o momento em que se sente, e tudo o que é desconhecido desencadeia uma série de emoções como o medo, dúvida, afobação e cautela. No início o amor é arrebatador. Ele não avisa quando vai chegar e por isso quando chega sua primeira reação é não saber lidar com ele, porque até então você só havia sentido a paixão que é tão mutável. E é isso que a diferencia do amor. O amor não é destruído nem modelado, ele só pode ser fortalecido e sentido. Você não o entende na maioria das vezes e isso te confunde tanto que você acha que a tristeza chegou quando na verdade é só o medo. Medo de não ser recíproco, de ser impossível ou até mesmo medo de não saber o que está sentindo.
Logo depois se descobre que o amor é fácil. Porque ele é simples. Antes, com aquela confusão e descobertas, você só o acha confuso, pois é algo novo, depois você passa a conhecê-lo e pronto; ele está ali, sempre firme e forte no seu peito. Sem oscilações e grandes mudanças. Isso o torna simples porque diferente de tudo na vida, ele dura eternamente, ele não diminui, apenas aumenta se for alimentado. Ele não exige surpresas porque um simples sorriso dos amantes já o irradia de felicidade. A simplicidade o basta.
O amor não precisa de complementos. Ele já envolve tudo o que precisamos. Ele já é completo por si só.
Porem isso tudo o que eu escrevi está incompleto, porque como posso descrever algo que nunca senti? Eu nunca amei e numa fui amada e isso não é triste, porque com a maioria de nós é assim. Esse amor, puro, de alma gêmea é muito difícil de se encontrar. Espero um dia por achá-lo ou ele me achar. Mas não vou ficar procurando só vou deixar a vida fazer o seu trabalho porque o que tiver que ser meu está guardado e só uma coisa irá trazê-lo: o tempo!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ame cada vez mais, espere cada vez menos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Nome do Vento

"A maior capacidade que nossa mente possuí é, talvez, a capacidade de lidar com a dor. O pensamento clássico nos ensina sobre as quatro portas da mente, e cada um cruza de acordo com sua necessidade.
Primeiro existe a porta do sono. O sono nos oferece uma retirada do mundo e de todo o sofrimento que há nele. Marca a passagem do tempo, dando-nos um distanciamento das coisas que nos magoaram. Quando uma pessoa é ferida, é comum ficar inconsciente. Do mesmo modo, quem ouve uma notícia dramática comumente tem uma vertigem ou desfalece. É a maneira de a mente se proteger da dor, cruzando a primeira porta.
Segundo, existe a porta do esquecimento. Algumas feridas são profundas demais para cicatrizar, ou profundas demais para cicatrizar depressa. Além disso, muitas lembranças são simplesmente dolorosas e não há cura nenhuma a realizar. O provérbio “O tempo cura todas as feridas” é falso. O tempo cura a maioria das feridas. As demais ficam escondidas atrás dessa porta.
Terceiro existe a porta da loucura. Há momentos em que a mente recebe um golpe tão violento que se esconde atrás da insanidade. Ainda que isso não pareça benéfico, é. Há ocasiões em que a realidade não é nada além do penar e, para fugir desse penar, a mente precisa deixa-la para trás.
Por último, existe a porta da morte. O último recurso. Nada pode ferir-nos depois de morrermos, ou assim nos disseram."

Trecho retirado do livro " O Nome do Vento".

Hermética

O desabafo às vezes pode ser um caminho longo. Você precisa conhecer todas as causas e eu só conheço os fins. Sou por completa hermética com meus inícios e inteiramente certa com meus finais.

quarta-feira, 31 de março de 2010

01-03

Sinceramente não sei o que me levou a começar escrever hoje. Não que eu não goste de escrever, porque aos catorze anos havia decidido que seria escritora. Uma verdadeira Tolkien – torço para estar á altura –. Resumidamente, nunca me pareceu atraente escrever as minhas próprias memórias. Penso que esse mundo o qual vivemos não tem o devido merecimento que os mundos precisam ter para serem narrados, por exemplo, sempre quando um livro é verdadeiramente bom, bom de verdade eu digo, o qual todas as pessoas compram, precisam de algo que seja “fantasiado”. Mas eu não pretendo “fantasiar” nada escrito aqui, a não ser que você leve em conta as “fantasias” criadas no íntimo de uma cabeça de dezesseis anos, mas eu posso jurar dar a minha palavra, que essas “fantasias” vão poder ser reconhecidas e distinguidas da realidade, da dura e chata realidade.
Eu odeio o dia de hoje. Na verdade passei a odiar a partir desse ano. O decorrer do dia não foi desagradável, tirando o aperto no coração dado minuto após minuto. Mas eu odeio realmente o que aconteceu há um ano atrás. Exatamente um ano atrás.
Nesse dia o qual tanto me pesa, eu dei o meu último beijo. Tudo bem, eu não estou há um ano sem beijar, isso seria terrível! Mas bom, foi o último beijo o qual eu senti que amava alguém. Amava de verdade, algo que eu nem cheguei a sentir com o decorrer de um namoro de quase três anos. Senti algo tão grande para um relacionamento, se assim posso dizer, de seis meses. Tanto em tão pouco tempo. Mas as coisas são assim comigo, tudo muito rápido. Às vezes chega a assustar.
Lembro da última coisa que o amado até então disse...
“- Você foi muito especial para mim e tenho certeza de que você sabe disso. Te adoro e acho que isso não vai mudar.”
O problema era esse. Ele me adorava e eu o amava. O tempo passa e as coisas mudam, sempre mudam e sempre se curam. E eu estou curada. Cheguei às vezes a pensar que havia sido curada por alguém e que era à hora de usar a famosa frase da minha querida bonequinha de luxo Audrey Hepbrun no filme “Sabrina”
“- Estou curada, mas como esquecer a cura?”
Pura ilusão. Eu havia me curado por mim mesma, pelo meu amor a vida e pela a minha vontade de ser feliz, mais uma vez. A vontade que sempre me foi maior; a de vencer.
Ilusão das grandes, assim como a ilusão do amor. Esse sentimento tem esse gosto, adora pregar peças, está sempre fingindo que chegou sua hora de ser colocado para fora, e nós bobos assim acreditamos e depois de um tempo, quando descobrimos que não era amor, nos sentimos mais bobos ainda. Mesmo assim não aprendemos, tanto é que não acredito na frase “É com os erros que se aprende.” Acredito que se aprende quando está afim e disposto. Você pode comer mil chocolates por dia e ver que está engordando, que semana que vem, quando bater aquele desejo de chocolate, você vai novamente comer se assim quiser.
Nós sempre nos curamos no final, mas ferida, quando é das grandes, sempre deixa marcas, cicatrizes mesmo que pequenas. E elas às vezes incomodam, mas afinal, não é pra tanto, se você tem uma cicatriz é porque já sentiu dores piores do que um incômodo.
Agora me vejo novamente, na mesma época do ano, querendo ser tapeada pelo amor. Mas eu aprendi, não com o erro, porque cheguei a crer isso muitas outras vezes antes e depois, mas com o meu adquirido conhecimento interior. Hoje, sei que sou muito nova e que as coisas nessa fase sempre vão me parecer muito extremistas e intensas. Tanto amores como dores. E também sei que é inevitável, mesmo sabendo disso, na hora do êxtase deixar de pensar que ama o fulano. Porque como eu já disse, o amor é um brincalhão.
Nesse exato momento o meu esforço não está concentrado em digitar corretamente essas letras para que alguém possa ler, mas em manter pensamentos que não vão me levar a nada, fora da minha cabeça. Tentar manter a cabeça no lugar e ver que isso tudo vai passar e pode ser que daqui a um mês eu acorde e pense em como fui imatura ao pensar que o tal era meu amor.
Na verdade não somos crianças, somos apenas sonhadoras de plantão. Sonhamos com as coisas que vemos em tantos lindos filmes, sem lembrar que não são verdades, são apenas ilusões para nos entreter e mesmo que sem querer, nos chatear. Quantas vezes já me peguei deprimida por saber que alguém nunca faria algo que Nelson fez pela Sara no filme “Doce Novembro”? Mesmo pelo o absurdo de saber que eu não teria um amor o qual eu tivesse que morrer e ele idem como Romeu e Julieta, porque para mim, são essas histórias que merecem serem contadas, não simples fatos de paixonites.
Com o tempo fui percebendo que eu passeara a criar um filme para a minha própria vida, que eu na verdade estava vivendo somente em função de mim, e não pensando na perspectiva a qual as pessoas viam a minha vida. Fazia, falava e agia como as minhas heroínas cinematográficas e esperava que o meu companheiro agisse assim como os meus heróis. Era sempre uma pontada de desapontamento quando eu ouvia algo como “Você é especial.” Quanta besteira e falsidade há nessa frase seja para quem foi dita. Todos nós somos especiais, ninguém é igual, então todos são diferenciados e possuem qualidades e defeitos que os outros não possuem!
Com tanto desapontamento e reclamações, no auge da profunda depressão ( como em esse trecho ) criei a minha mais desconfortável teoria.
“Ninguém nunca vai ser mais importante para você do que você é para si mesmo.”
Podemos viver sem ninguém, mesmo que seja no estado mais deplorável, mas o ar ainda vai para os nossos pulmões e o coração ainda bombeará nosso sangue. Porem você não é capaz de existir nesse mundo, sem seu corpo, sua presença e seu espírito.
Essa teoria às vezes me dificulta a dormir.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Todos... e nós
Não é o bastante
Para mudar aquilo que poucos fizeram
Nós... e você
Com apenas uma certeza
É muito mais do que as nossas escolhas
Você escolheu?
Olhando para o relógio
Tudo passa e muda
E voa
Pegue um dejeso e uma mentira bem dita
E olhe ao seu redor
É o que verás
A vida... todos sabem como termina
Um sopro
Mas o qua fazer antes do sopro final?
Quem sabe?
Acorde e levante
Faça um relfexão
É só olhar ao seu redor
Como fomos chegar a isso
Onde os pontos são feitos de interrogações
Pedaços do silencio da guerra
São atirados pelas janelas
Sem a importância
Alguém abiaxo pode se machucar.
Imagine, nós somos os únicos
Ninguém está assistindo
Mas eu estou apenas voltando para casa.
Imagine acordar
E ninguém está em casa
A pele continua fria
Não ter a quem agradecer.
Então qual é a diferença entre estar sozinha
Ou ter sua voz em minha cabeça?
Sou a única presente neste quarto
Qual é o sentindo de acender a luz
E só ver o meu relfexo no espelho
O que você diria se estivesse eu e você?
Imagine viver como nunca antes
Não ter o tempo de se afastar
Sem questões do amanha.
Imagine acordar
E aquele espaço não estar vazio
E eu estou olhando para o seu rosto
E agradecendo
Então consigo diferenciar
Estou com a sua voz
Estou com você
Agora acendo a luz
Vejo dois reflexos no espelho
E você me dizendo
Que o amanha pode chegar
Porque você ainda estará aqui.
Hoje a noite o céu parece vir abaixo
Relembro quando suas mãos me abraçaram
Eu acordei para o entretenimento
E as estrelas brilharam
Um anjo me avisou
Quando eu estivesse longe
Você chegaria para perto
E eu esperei esse tempo
Com a esperança e a fé
Eu observo a cidade apagando as luzes
Estão se preparando para dormir
E eu ainda esperando você vir
Mas eu tenho tempo
Treze razões para saber que estou certa
São as minhas desculpas
Treze fatos para estar viajando na velocidade da luz
Sem olhar para trás
Mas no final do túnel
A razão será somente eu
Sou a razão a qual não olho para tráz
Quero que saiba
Amo você do jeito que você é
Quero lhe abraçar os ombros
E ficar ao seu lado
Guardei uma foto sua
Acho que vai me servir por enquanto
Quero lhe abraçar os ombros
E ficar ao seu lado
Porque eu estou quebrando
Quando não estou com você
Eu não sei fazer dar certo
Quando você não está por perto
Nunca quero ouvir
Que você não sente mais nada por mim
Todo esse longo tempo
E agora estamos juntos novamente
Quero lhe abraçar os ombros
E ficar ao seu lado
Isso é muito mais do que eu poderia pedir
Eu não vou deixar você se afastar
Vejo a história pelos seus olhos
Vejo a fonte a qual sacia sua sede
Eu espero por você
A vida parece confundir-se
É melhor me olhar agora
Eu continuo esperando
Esperando por você
Ao ler sua história
Faço das certezas dúvidas
Faz-me querer saber mais
E eu espero você chegar
Para podermos continuar com o bater dos nossos corações
Cada vez mais forte
Eu não consigo acreditar
Eu ainda estou aqui
Esperando por você
Minhas mãos estão segurando o tempo
Mas meu corpo pede para solta-lo
E eu continuo esperando
Para ver quando você chega.
Eu passei algum tempo fora
Esperando uma segunda chance
Porque eu tinha algumas razões
Para acreditar que eu era boa o bastante
Eu passei algum tempo fora
Acreditando poder encontrar a própria luz
Falar é fácil quando você está apenas assistindo
As memórias já não podem atormentar
Elas só me deixam esperando
Alguém vir me avisar que esta noite
Eu poderei voar novamente
Eu escalei as mais altas nuvens
Eu corri do futuro
Somente para estar com você
Eu estive fugindo
Eu estive me escondendo
Eu estive com medo dos pedaços do mundo
De todo o mundo
Somente para estar com você
E eu não vou parar
Porque agora já encontrei o que estive procurando
Eu me mantive calada
Quando a vida merecia um grito
Por tudo o que acontecia a minha volta
Oh, o quão frustrante foi.
Eu me senti como a brasa que era cuspida do gelo
Queimando de frio
Eu cometi erros em nome de anjos
Preguei mentiras que foram ditas verdadeiras
Pensando aliviar o próprio peso
Mas agora eu já encontrei o que estive procurando

Passe um tempo com os anjos
Olhando para o topo do céu
E encontre-o lhe esperando
Para dizer que a vida não é uma busca
E sim um encontro.
Deixe-me sair para bem longe
Isso não é o que eu queria fazer
Está errado
Eu pensava em algo o qual você não fazia idéia
Agora é um longo tempo
Até achar algo novo
É um pequeno lamento
O qual eu não preciso pedir licença
E estará tudo bem
Não precisa me seguir, eu vou só
E estará tudo bem.
Se eu for sozinha
Não precisa devolver meu caminho
Acharei outro sozinha
E estará tudo bem

Não mais o mesmo

Você se sente melhor ou está se sentindo o mesmo? Isso faz as coisas ficarem mais fáceis agora?
Você precisa ter algo a que se agarrar, eu digo; um amor, uma vida... é tudo o que você precisa. Um amor para lhe mostrar que a vida é mais do que se imagina.
Eu lhe desapontei quando mostrei que antes nada fazia sentido? Você não se importava das horas nunca passarem, mas agora você precisa de algo a que se agarrar.
Eu digo; é muito tarde essa noite para tentar dirigir ao passado. Hoje as coisas não vão mais ser as mesmas entre nós. Você vem até mim pedindo perdão, vem para concertar as coisas dizendo que agora se encontrou e que seu coração está aberto. Mas isso é muito, demasiado.
Você primeiro me fez escorregar, agora quer me puxar, mas nada mais se manteve no mesmo. Eu digo; o amor é temporal, o amor pode acabar, porque eu vi o fim... e chorei.
Esperei por outra vez... agora existem duas pessoas que juntas se agarram a um amor, a um sangue, a uma vida que faz da sua melhor.

terça-feira, 2 de março de 2010

Então, você creia que as coisas iam bem
Que a relva continuava limpa
Que o céu azul se manteria
Você poderia me dizer como se sente
Ao descobrir a outra realidade?
O riso mutante a lágrima
Como você se sente?
É como se tivesse que pegar um trem
Para a outra dimenção
Qual foi a essência dos seus sonhos?
Qual foi a intensidade da sua queda?
Você parece não encontrar o conformismo
Mas como poderia ter outra escolha?
Bem vindo a guerra dos céus
A qual quem ganha não é o vencedor.
Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas dois corpos
Movidos pela vida
Lutando maré após maré
Condenados a viver as mesmas horas
A todo momento
O mesmo desapontamento
Queria que você estivesse aqui.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Revolta

As pessoas não são o que você espera. A pessoas não são como queremos.
As pessoas são ruins, elas não se importam com você, elas não pensam em você.
Elas não querem o seu bem.
São somente elas.
Só delas.
Para elas.
São somente vontades pessoais.
As pessoas são egoístas.
Torne-se fria.